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10 agosto 2011

Codinome Beija-flor...



Não consigo dormir, sabe aquela coisa estranha que não deixa você?... Vou tentar ser direto hoje, mesmo porque já passou das 3, e eu acho que estou apenas querendo escrever o que me vier a mente.

Já li tanto sobre o sentimento, tanto sobre o amor, desde os amores com finais felizes até os amores trágicos dos livros, mas por que eles não explicam que é tão mais difícil esquecer? Pensa comigo, é um tanto quanto perigoso amar rsrs

Quando a vejo, não sei sinto tudo parar, da um nó no estômago, as mãos soam, e sinto o coração palpitar próximo a ponta da minha língua. É pecado amar de mais?

Se é eu não sei, mas acho que não estou fazendo certo rssr, o sentimento de esquecer, é o que me tira o sono, e não o de não ter. Não tenho muitas coisas, e nem tenho a grande maioria das que amo, porém o sentimento está lá. Não sei em qual gaveta acabou se escondendo mas vou tentar buscar, reaver, mesmo que eu sinta que é o mesmo que buscar água no deserto... Mas há água no deserto, é só saber buscar e ter sorte.

Já se foram um mês e pouco, desde que minha nova condição de "solteiro" me foi presenteada pelo meu velho amigo Kharma, Destino, Lei do retorno, Expiação divina... Ou qualquer coisa do genero, sinto que o estrago foi bem maior do que eu imaginava. Ver e ter, e ao mesmo tempo não.

"  Ele acordou pensando que mais um dia se seguiria sem grandes feitos, esperar por grandes feitos, ele apenas havia se acostumado a não te-los. Sentia que algo lhe faltava porém não lhe dava conta do que seria esta peça, por vezes a buscou, por vezes a teve por breves momentos, e logo ele percebia que as peças por mais que funcionassem, as mesmas não se encaixavam.
 - Como pode alguém ser tão complexo, não seria mas fácil ser como todos os 99% dos caras? - Ele repetia para si mesmo na maioria das vezes que se sentia idiota, na vã esperança de que meras palavras podessem fazer algum sentido.
As 3 ele escutava Cazuza, e as letras imersas em goles de vinho, lhe faziam tão mais sentido de que qualquer outro momento, o antigo mal do século, lhe cobria a face em um momento não meramente lúdico.

Meu corpo diz  que é hora de seguir...Minha mente diz que sim, meu idiota coração diz que não, na votação eu simplesmente perco sem segundas ou terceiras tentativas, cabe somente ao trapezista andar por sobre a corda bamba da vida, se assim é que queres então não irei de encontro ao teu muro, deixo me levar do mesmo mode que surgi, no alento do veto vespertino...Sigo hoje os paços negros da noite que não contém o brilho da luz dos sorrisos outrora meigos e sedutores que ela me presentiava com ar subto de princesa me roubava sem esforços, sigo, caminho, mais deixo como um tolo, migalhas de pão pelo caminho na esperança infantil que a lua... A fada...A ruiva... ou quem quer que tenha sido ela, os notem e os sigam.

Eles realmente tinham razão, é estranhamente mais fácil escrever coisas desse tipo quando não passa pelo cântaro moral, quando a mente não limita em palavras o que se sente... Apenas deixar sair, não vou ler esta página, quero que ela fique gravada que seja lida, mas não por mim e não hoje. É apenas uma assinatura trasnparente do pouco que sempre quis falar... E por mais que seja verdade, apenas se calam na garganta... Ainda procuro uma forma de ter ... E ao mesmo tempo não querer mais, o que vier primeiro, por mais que seja difícil admitir que nesta historia, eu não sou mais do que o quadjuvante, o papel principal agora não é mais meu.
Eu realmente protegi seu nome por amor...Em um codinome, Beija-flor.